sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Homenagem...

Tecnologia: O primeiro tablet!

Aqui está ele, o primeiro tablet. Foi no tempo dos nossos pais e avós e ainda alguns de nós.


Guia para as últimas compras de 2011

Explicando que, a partir de 1 de Janeiro os preços de alguns produtos vão mudar, para dar cumprimento ao aumento das taxas de IVA previsto no Orçamento de Estado de 2012", o enumeram-se os produtos que vão sofrer alterações...
...de 13% para 23%
Charcutaria: Fiambres, mortadelas, galantines, enchidos e fumados.
Refrigerados: Margarinas culinárias e de mesa, e refeições prontas.
Congelados: Pizzas, refeições e delícias do mar.
Mercearia: Óleos, cafés e misturas, refeições prontas, produtos de tomate em conserva, salsichas enlatadas, fruta em conserva, frutos secos e fruta cristalizada, conservas e legumes e vegetais, aperitivos de trigo e de milho e doces de fruta e marmelada.
De 6% para 13%
Águas: Minerais e lisas e minerais e gaseificadas.
De 6% para 23%
Bebidas: Águas minerais com sabores, bebidas concentradas e em pó, bebidas Colas, bebida Lima-Limão, refrigerantes de fruta com gás, refrigerantes de fruta sem gás, água tónica, guaraná, ginger ale, Iced tea, isotónicas e desporto.
Mercearia: Puré de batata e batata frita
Congelados: Batatas fritas e assadas e puré de batata.
Refrigerados: Sobremesas lácteas, sobremesas de soja e bebidas lácteas.


Pingo Doce diz em que produtos o IVA vai aumentar

Futebol - Um ano em revista!

2012: Os produtos que vêm aí!








quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Lei Orgânica do Ministério da Educação e Ciência (MEC)

Foi hoje publicada a lei orgânica do Ministério da Educação e Ciência, que aqui disponibilizo para quem estiver interessado.


De acordo com o diploma, esta medida "permitirá aprofundar a autonomia das escolas, implementando modelos descentralizados de gestão e apoiando a execução dos seus projectos educativos e organização pedagógica".


No entanto, as cinco Direcções Regionais de Educação extintas (Lisboa e Vale do Tejo, do Norte, do Centro, do Alentejo e do Algarve) mantêm-se, transitoriamente, até 31 de Dezembro de 2012, com a natureza de direcções-gerais.


A lei orgânica do MEC determina ainda uma redefinição do papel atribuído ao Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE), que deixará de integrar a administração directa do Estado.  De acordo com o diploma, o GAVE terá assim um novo enquadramento jurídico como entidade autónoma e independente, "capaz de se relacionar com entidades internar e externas ao Ministério, com competências científicas em várias áreas, de forma a conceber e a aplicar provas e exames nacionais, validados, fiáveis e comparáveis". O GAVE mantém-se transitoriamente na dependência do MEC até 31 de Dezembro de 2012.


No quadro da racionalização e economia, passam a existir apenas sete serviços da administração directa do Estado: a Secretaria-geral, a Inspecção-Geral da Educação e Ciência, a Direcção-Geral de Educação, a Direcção-Geral do Ensino Superior, a Direcção-Geral da Administração Escolar, a Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência e a Direcção-Geral de Planeamento e Gestão Financeira.


Ao nível da administração indirecta do Estado, são mantidos (embora reestruturados) organismos como a Fundação para a Ciência e Tecnologia, o Estádio Universitário de Lisboa, o Centro Científico e Cultural de Macau e a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional.


As criações, fusões e reestruturações previstas apenas produzem efeitos com a entrada em vigor dos respectivos diplomas orgânicos que devem ser aprovados no prazo de 60 dias após a entrada em vigor do decreto-lei publicado hoje.



Lei Orgânica do ME - DL125-2011

Microprodução de eletricidade


A microprodução, ou microgeração, consiste em produzir electricidade para venda à EDP, através de instalações de baixa tensão e pequena potência. Trata-se de um investimento seguro, em que a rentabilidade é garantida pela tarifa subsidiada que foi fixada pelo Estado. Poderá receber até 2870 euros por ano livres de impostos (8640 euros no caso de instalações em condomínios) e recuperar o seu investimento em 7 anos, acumulando mais-valias dai em diante.


Legislação

DL 118-A/2010 estabelece o regime jurídico aplicável à microprodução em Portugal. Neste diploma são definidos diversos aspectos, tais como o papel das várias entidades envolvidas na microprodução (produtores, instaladores, comercializadores EDP, DGEG, etc.), os requisitos para o licenciamento das instalações e o valor da tarifa subsidiada aplicável a cada tecnologia.
Paineis solares de microprodução montados sobre o telhado de uma casa de aldeia
Têm acesso à actividade de microprodução todas as entidades que disponham de um contrato de fornecimento de electricidade em baixa tensão. Ou seja, estão abrangidos indivíduos, empresas, condomínios, entidades públicas e quaisquer outras entidades, desde que disponham de um contracto de fornecimento de electricidade.
Uma entidade ou induvíduo pode instalar tantos sistemas de microgeração quantos os contractos de fornecimento de electricidade de que seja titular. Por exemplo, uma pessoa que tenha duas casas com contractos de electricidade activos, pode instalar dois sistemas de microprodução independentes.
O processo de licenciamento de uma instalação de microprodução passa pelo registo no sítio criado pela DGEG especialmente para o efeito, em www.renovaveisnahora.pt. Logo que a viabilidade do registo seja confirmada pela DGEG, o Microprodutor dispõe de quatro meses para proceder à instalação do sistema de microprodução e requerer a respectiva inspecção (o prazo é de oito meses quando aplicável o regime de contratação pública). A atribuição do certificado de exploração está dependente da inspecção da instalação por parte da Certiel; a instalação será ligada à rede pública após obtida a certificação e assinado o contrato de venda da energia com o comercializador (EDP ou outro).
Paineis solares de microprodução montados sobre seguidores
A legislação prevê a atribuição de tarifas bonificadas a sistemas de microprodução baseados em determinadas tecnologias, desde que tenham potências iguais ou inferiores a 3,68kW (11,04kW no caso de condomínios). Actualmente a portaria nº 284/2011 limita a 10MW a potência total dos sistemas de microprodução que podem ser ligados à rede em 2012 no regime bonificado. Isto traduz-se numa forte limitação à quantidade de instalações que podem ser licenciadas (menos de 3000 instalações a nivel nacional), pelo que é fundamental uma decisão rápida por parte do promotor.


Rentabilidade

A energia produzida por um sistema de microprodução é integralmente vendida à EDP (ou outro comercializador), a um preço que depende da tecnologia de produção empregue e da tarifa bonificada que vigorar na altura do registo da instalação. A portaria nº 284/2011 estabeleceu para 2012 uma tarifa bonificada de referência de 32,6 cêntimos por kWh, aplicável aos primeiros sistemas que foram registados, até se perfazer a quota de 10MW a nível nacional. A cada ano que passa a tarifa é reduzida.
O preço de venda final depende da tecnologia de produção empregue. A tarifa aplicável a cada tecnologia é definida em percentagem do valor de referência em vigor. A tabela seguinte mostra as percentagens aplicáveis às diferentes tecnologias.
Tarifas de remuneração da microprodução para diferentes tecnologias

Tendo em conta o valor da tarifa e os custos de instalação associados às diferentes tecnologias, actualmente a solução mais rentável corresponde à microprodução solar fotovoltaica. A energia produzida a partir de panéis solares é vendida a quase o dobro do preço de consumo de electricidade para clientes finais BTN.
A tarifa inicial, estabelecida no momento do registo de uma instalação de microprodução, é garantida durante os primeiros oito anos de funcionamento. Após esse período, e durante os sete anos subsequentes, a tarifa bonificada garantida passa a ser de 18,5 cêntimos por kWh (valor válido para instalações registadas em 2012). Após os primeiros quinze anos da instalação a tarifa de venda será, em cada ano, igual à tarifa de compra de electricidade em baixa tensão. A qualquer momento o microprodutor pode optar por passar do regime bonificado para o regime geral, o que poderá ser vantajoso após alguns anos, caso o preço de consumo de electricidade aumente para um valor superior ao da tarifa em vigor. O gráfico seguinte ilustra a evolução da tarifa de venda de uma instalação de microprodução licenciada em 2012, com base num cenário em que o aumento médio do preço da electricidade é de 5% ao ano.

Cenário de evolução da tarifa de venda à rede para um sistema de microprodução solar fotovoltaico

No cenário representado em cima, o preço da energia para consumidores de baixa tensão supera o valor da tarifa bonificada a partir do oitavo ano de vida da instalação, passando o microprodutor a beneficiar desse valor (renunciando ao regime bonificado, conforme é seu direito). Efectivamente, ao instalar um sistema de microprodução o investidor fica em posição de beneficiar do forte aumento do preço da energia esperado para os próximos anos, motivado em particular ao aumento do preço dos combustíveis fosseis.
A rentabilidade de um sistema de microprodução solar é determinada, não só pelo valor da tarifa de venda, mas também pela produtividade da instalação e pelo custo do investimento inicial. A produtividade da instalação depende de diversos factores, tais como a quantidade de horas de sol disponíveis anualmente, as condições de implantação dos painéis solares e a eficiência dos equipamentos utilizados. O custo de um sistema de microprodução solar fotovoltaica depende das características específicas de cada instalação, da potência do sistema e da existência, ou não, de um seguidor solar.
De um modo geral, as instalações de maior potência são mais rentáveis, porque alguns custos são independentes da potência instalada. Por exemplo, os custos do inversor, do contador, da mão-de-obra e dos colectores solares térmicos, têm o mesmo valor quer se trate de um sistema de 2kW ou de 3,68kW.
Para poderem beneficiar da tarifa bonificada, as instalações de microprodução têm que incluir, para além do sistema de produção de electricidade, um sistema solar térmico para aquecimento de águas quentes sanitárias e/ou climatização. Em alternativa ao sistema solar térmico, é possível optar por um sistema de produção de águas quentes sanitárias ou aquecimento ambiente com base em biomassa ou lenha. Estes sistemas permitem poupar nos consumos de gás, gasóleo ou electricidade, contribuindo para a rentabilidade global da instalação.
A microprodução beneficia de diversos incentivos fiscais que contribuem significativamente para aumentar a rentabilidade do investimento:
- isenção total de IVA na venda de electrcidade à EDP;
- isenção total de IRS/IRC na venda de electricidade à EDP, até ao limite anual da receita de 5000 euros.

A energia produzida é contabilizada mensalmente e é paga pela EDP através de transferência bancária. Dependendo das condições específicas da instalação, um microprodutor poderá receber até 3500 euros por ano livres de impostos e recuperar o investimento em 7 anos, acumulando mais-valias dai em diante. Ganha o investidor e ganha o meio ambiente.


Tecnologia

Painéis solares de microprodução montados sobre um telhado, sobre um terraço e sobre um seguidor solar implantado no solo
As instalações de microprodução com tarifa bonificada podem utilizar sistemas de produção de electricidade com tecnologia solar, eólica, hídrica ou de cogeração a biomassa. A solução mais rentável e, de longe, mais utilizada é a tecnologia solar fotovoltaica. Estes sistemas utilizam painéis solares fotovoltaicos para converter directamente a radiação solar em energia eléctrica, por efeito fotoeléctrico.
Os painéis solares podem ser instalados em telhados, em terraços, ou no solo, como mostram as fotografias ao lado. São necessários cerca de 7 metros quadrados de painéis por cada kilowatt de potência da instalação. Assim, uma instalação com 3,68kW de potência ocupa uma área de 25 metros quadrados de telhado. Para se obter uma boa produtividade estes equipamento devem estar orientados aproximadamente para sul.
Quando os painéis são instalados no solo, pode utilizar-se um seguidor solar (3ª foto). Este sistema orienta automaticamente os painéis na direcção do sol, acompanhando o seu movimento ao longo do dia, o que permite aumentar até 25% a produtividade da instalação.
Os painéis solares produzem electricidade em corrente contínua. Como a rede eléctrica pública funciona em corrente alternada, torna-se necessário utilizar um dispositivo, designado inversor (ou ondulador), que converte a corrente contínua em corrente alternada. O inversor utilizado numa instalação de microprodução deve ter um bom rendimento, caso contrário desperdiçar-se-á uma parte significativa da energia produzida, com reflexo negativo na rentabilidade do investimento.
Para poder beneficiar da tarifa bonificada, uma instalação de microprodução têm que dispor de, pelo menos, dois metros quadrados de paineis solares térmicos. O sistema solar térmico é composto por painéis que recolhem o calor radiado pelo sol e aquecem água, que depois é utilizada para climatização ou para consumo sanitário. O sistema é composto, entre outros equipamentos, por colectores e por um reservatório que permite armazenar o calor recolhido.
A água quente resultante do sistema solar térmico é geralmente usada para consumo sanitário e, caso o edifício disponha de um sistema de aquecimento central a água, para complementar o seu funcionamento, permitindo grandes poupanças de gás, gasóleo ou outros combustíveis. O sistema solar térmico é, em si mesmo, um óptimo investimento, cujos benefícios não devem deixar de ser considerados no cálculo da rentabilidade global de um sistema de microprodução.

Em resumo, um sistema de microprodução solar integra os seguintes componentes:
1 - painéis solares fotovoltaicos para produção de electricidade;
2 – um seguidor solar (opcional) para maximizar a produtividade da instalação;
3 - um inversor para conversão de corrente contínua para corrente alternada;
4 - um contador com telecontagem para medição da energia produzida;
5 - colectores solares térmicos para produção de água quente;
6 - um acumulador de calor para armazenamento da energia térmica;
7 – acessórios diversos (cabos, canalizações, bombas, válvulas, sensores, sistema electrónico de controlo, etc.).

A produtividade de uma instalação depende fortemente da qualidade dos materiais utilizados e do rigor com que o sistema é projectado e executado.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Feliz 2013...



Todos desejamos que 2012 seja melhor do que 2011. Este ano que passou foi de má memória, nem valendo a pena enumerar aqui os “presentes” que este país recebeu nestes últimos doze meses. Mas também não será por acaso que, mesmo para os mais optimistas, as grandes promessas/esperanças de retoma transferiram-se directamente para 2013. Ou seja, tudo indica que 2012 será um ano para esquecer. Aliás, será com certeza ainda pior do que o ano que agora termina.
Como é consensual nos mais diversos sectores, 2012 será o ano em que a recessão na economia portuguesa mais se fará sentir.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Frases do ano... 2011


“Amem a Dilma como vocês me amaram.”
Lula da Silva, na tomada de posse da sua sucessora
01-01-2011
“É imprescindível que estejamos unidos para enfrentar as dificuldades que atravessamos e que, repito, não irão desaparecer em 2011.”
Cavaco Silva, na tradicional mensagem de Ano Novo
01-01-2011
“Não podemos aceitar que a mesma colher sirva para mexer o bacalhau com natas e a seguir o caldo verde.”
António Nunes, inspetor-geral da ASAE
Expresso, 08-01-2011
“A direita portuguesa parece que saliva com simples possibilidade de tirar proventos partidários de uma eventual entrada do FMI em Portugal.”
Augusto Santos Silva
10-01-2011
“O Governo português, Portugal não vai pedir nenhuma ajuda financeira, nenhuma assistência financeira, pela simples razão que não é necessário.”
José Sócrates
11-01-2011
“Tenho muito pouco apetite para utilizar a bomba atómica [dissolução da Assembleia da República].”
Cavaco Silva
Lusa, 19-01-2011
“Tanto a chanceler Merkel como eu, nunca, nunca, vamos virar as costas ao euro. Nunca vamos abandonar o euro.”
Nicolas Sarkozy
27-01-2011
“Sempre fiz com que todas as mulheres se sentissem, como hei-de dizer… especiais.”
Sílvio Berlusconi
Canale 5, 14-02-2011
“Portugal já está em recessão.”
Carlos Costa
Diário Económico, 16-02-2011
“Nunca disse que Portugal precisava de pedir ajuda externa.”
Ângela Merkel, após o encontro com José Sócrates
02-03-2011
“Entre vir ou não vir o FMI, há um país que perderia o prestígio.”
José Sócrates
08-03-2011
“É necessário um sobressalto cívico que faça despertar os portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos.”
Cavaco Silva, no discurso da tomada de posse para um segundo mandato em Belém
AR, 09-03-2011
“Se a Assembleia votar contra o PEC está a dizer ao Governo que não tem condições para se apresentar numa cimeira europeia para se comprometer com um programa de redução do défice. Então ter que ser devolvida a palavra ao povo.”
José Sócrates
SIC, 16-03-2011
“Esta peça de teatro acaba aqui!”
Pedro Passos Coelho
16-03-2011
“Eu não estou disponível, da minha parte, para governar com o FMI.”
José Sócrates
19-03-2011
“[A entrada no mercado chinês permite] uma afluência de 400, 500 pessoas todos os fins-de-semana em charters para Lisboa [ficando o] Sporting com parte do lucro.”
Paulo Futre, em conferência de imprensa
24-03-2011
“Eu já ouvi o primeiro-ministro [José Sócrates] dizer, infelizmente, que o PSD quer acabar com muitas coisas e também com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e isso é um disparate.”
Pedro Passos Coelho
01-04-2011
“Entre nós e o FMI há 10 milhões de portugueses.”
José Sócrates
04-04-2011
“O Governo decidiu dirigir à Comissão Europeia um pedido de assistência financeira.”
José Sócrates
06-04-2011
“Se soubesse como o país ia ficar, não fazia a Revolução.”
Otelo Saraiva de Carvalho
Lusa, 13-04-2011
“Portugal funcionará como um corta-fogo da crise da dívida soberana na Europa.”
Christine Lagarde
14-04-2011
“Se, seja por que razão for, eu não puder ser nomeado presidente da Assembleia da República, renuncio imediatamente ao mandato de deputado. Não serei só um deputado.”
Fernando Nobre
Expresso, 16-04-2011
“Os jornalistas, em vez de andarem a discutir as grandes questões que podem mudar Portugal, andam a discutir – passe a expressão – pentelhos.”
Eduardo Catroga
SIC, 11-05-2011
“Tornou-se evidente que a Grécia, a Irlanda e Portugal não serão capazes de pagar as suas dívidas na totalidade.”
Paul Krugman
25-05-2011
“Não há exemplo de alguém ter feito tanta coisa tão mal feita em tão pouco tempo. José Sócrates vai para o Guinness.”
Belmiro de Azevedo
Jornal de Negócios, 06-06-2011
“Eu adoro-vos.”
José Sócrates, despedindo-se dos militantes na reunião da Comissão Nacional
07-06-2011
“Portugal não pode falhar. Eu sei que Portugal não falhará.”
Pedro Passos Coelho
21-06-2011
“Não podemos falhar, sob pena de a situação se tornar irreversível e insustentável.”
Cavaco Silva
21-06-2011
“Se estou magoado com a saída de Villas-Boas? Ando nisto há 30 anos, não é fácil magoarem-me. Só me magoaria se caísse de um 7º andar.”
Pinto da Costa
Diário de Notícias, 22-06-2011
“A Europa morreu.”
Vasco Pulido Valente
Expresso, 25-06-2011
“Há dois anos disse que Portugal se aproximava de uma situação explosiva. Lamentavelmente chegámos a essa situação explosiva.”
Cavaco Silva, 29-06-2011
“[A decisão da Moody’s de baixar o rating de Portugal para lixo] é o chamado murro no estômago.”
Pedro Passos Coelho
06-07-2011
“Não somos a Grécia! Não somos Portugal!”
Barack Obama, num apelo aos republicanos para se chegar a um acordo sobre o aumento do teto máximo da dívida pública
15-07-2011
“Angela Merkel está a destruir a minha Europa.”
Helmut Kohl, antigo presidente alemão
18-07-2011
“Não há nenhum buraco colossal nas contas públicas. (…) Houve uma utilização abusiva de uma alusão que eu fiz a um esforço colossal que o Estado vai precisar de fazer em praticamente meio ano para poder acomodar o desvio de despesa de quase mil milhões de euros – é a nossa estimativa”,
Pedro Passos Coelho
22-07-2011
“Devíamos vender o ouro que anda ao pescoço dos santos nas procissões.”
D. Manuel Martins, ex-bispo de Setúbal
Expresso, 13-08-2011
“Temos de abrir os olhos: o euro e a Europa estão à beira do precipício. Para que não caiam, a escolha parece-me simples: ou os estados-membros aceitam a cooperação económica reforçada que sempre defendi, ou transferem mais poderes para a União.”
Jacques Delors, em entrevista aos nos jornais Le Soir (belga) e Le Temps (suíço)
18-08-2011
“Daqui a uns meses vou-me embora… Vou-me embora deste país de merda que me dá náuseas. Ponto final!”
Sílvio Berlusconi,
Ansa, 01-09-2011
“Se alguma coisa de muito grave acontecer na Grécia, não podemos excluir essa possibilidade [novo pacote de ajuda da ‘troika’].
Passos Coelho
RTP, 20-09-2011
“[Paula Teixeira da Cruz] transformou o Ministério da Justiça] numa coutada da família.”
António Marinho Pinto
Lusa, 24-09-2011
“A Europa atravessa uma crise financeira que está a assustar o mundo.”
Barack Obama, durante um debate promovido pela rede social Linked-In
26-09-2011
“As medidas que constam deste orçamento são minhas, mas o défice não é meu.”
Pedro Passos Coelho
Assembleia da República, 14-10-2011
“[A suspensão dos subsídios de férias e de Natal da administração pública e dos pensionistas é] a violação de um princípio básico de equidade fiscal. Mudou o Governo, mas eu não mudei de opinião. Já o disse anteriormente e posso dizê-lo outra vez: é a violação de um princípio básico de equidade fiscal.”
Cavaco Silva
19-10-2011
“Se o euro cai, também a Alemanha cairá.”
Ângela Merkel, perante o Parlamento alemão
26-10-2011
“Sem o financiamento, Portugal não tem dinheiro sequer para assegurar os serviços mínimos do Estado, é importante que as pessoas percebam isso.”
Durão Barroso
Expresso, 29-10-2011
“Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei."
José Sócrates,em Paris, durante uma conferência com colegas universitários da Sciences Po, onde estuda Ciência Política
Correio da Manhã, 03-11-2011
“Este não é o meu OE [Orçamento do Estado], mas Portugal é o meu país e eu não volto as costas a Portugal.”
António José Seguro
Expresso, 05-11-2011
“Quero dizer aqui, nesta casa, que a única exceção [ao diálogo do Ministério com os operadores judiciários] tem sido a do senhor bastonário da Ordem dos Advogados. Devo dizer a vossa excelência, com igual frontalidade, que a mentira e a ofensa não são o caminho para a resolução dos graves problemas que temos de enfrentar.”
Paula Teixeira da Cruz, dirigindo-se a Marinho Pinto na abertura do VII Congresso de Advogados
11-11-2011
“[Teixeira da Cruz] dá sinais demasiado óbvios de que está mais interessada em fazer ajustes de contas dentro da Ordem do que em resolver os problemas [da Justiça].”
Marinho Pinto
11-11-2011
“Foi a profissão de advogado que me ensinou que as raposas mudam de pelo, mas não mudam de género nem de hábitos.”
Marinho Pinto
11-11-2011
“Não gosto do Sporting. No meu bairro, era o clube da elite, da polícia e dos racistas.”
(Nós também não gostamos de ti nem do B...)*
Eusébio
Revista Única/Expresso, 12-11-2011
“2012 certamente irá marcar o fim da crise. Será o ano da retoma para o crescimento de 2013 e 2014.”
Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia
Assembleia da República, 14-11-2011
“Não anunciei o fim da crise, o que eu disse é que 2012 será o princípio do fim da crise.”
Álvaro Santos Pereira
14-11-2011
“A nossa economia e a situação em que estamos não permite a esses ativos fantásticos [jovens portugueses qualificados] terem em Portugal hoje solução para a sua vida ativa.”
Miguel Relvas,
16-11-2011
“A austeridade é a receita para o suicídio económico.”
Joseph Stiglitz, Nobel da Economia em 2001
24-11-2011
“Se a Europa não muda, terá de haver uma revolução.”
Mário Soares
i, 29-11-2011
“O primeiro-ministro pré-anunciou mais medidas de austeridade para o próximo ano. Quer dizer, em vez de dar soluções, o primeiro-ministro dá pesadelos aos portugueses.”
António José Seguro
Lusa, 01-12-2011
“É de temer que um dia destes a troika se renda incondicionalmente ao malthusianismo e apresente um plano de diminuição, talvez em um terço, da população portuguesa.”
Rui Pereira
Correio da Manhã, 01-12-2011
“Será uma moeda credível a nível mundial. A integração é o ativo mais importante que a Europa tem e a componente chave da integração europeia é o euro. Dentro de um ano, dentro de 20 anos, o euro estará aqui.”
Cavaco Silva
Time, 02-12-2011
“Este é o primeiro Governo sem ‘Plano B’.”
Miguel Relvas
Expresso, 10-12-2011
“O maior problema que existe em Portugal é a classe empresarial.”
Filipe de Botton
i, 12-12-2011
“Sem euro a Europa deixa de existir no panorama internacional.”
Teixeira dos Santos
13-12-2011
“O empobrecimento é consequência das medidas de ajustamento que temos de empreender.”
Pedro Passos Coelho
13-12-2011, SIC Notícias
“Estou marimbando-me para os bancos alemães que nos emprestaram dinheiro nas condições em que nos emprestaram. Estou marimbando-me que nos chamem irresponsáveis.”
Pedro Nuno Santos
Rádio Paivense FM, 14-12-2011
“Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e dos franceses. Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos a dívida. As pernas dos banqueiros alemães até tremem.”
Pedro Nuno Santos
Rádio Paivense FM, 14-12-2011
"Estamos muito de joelhos e é uma questão de dignidade dar um grito de alma. Portugal deve tentar pagar a dívida, mas não deve aceitar estar de joelhos, transformando-se numa colónia dos bancos alemães e da Alemanha.”
Manuel Alegre,
15-12-2011
“Eu era uma bateria prestes a esgotar-se.”
António Horta Osório
“Financial Times”, 14-12-2011
“Vamos precisar muito uns dos outros e, por isso, é necessário que o espírito solidário do Natal perdure para lá destes dias.”
Cavaco Silva, na mensagem de Natal
16-12-2011
“O Governo é tão democrata-cristão como Bin Laden.”
Manuel Carvalho da Silva
16-12-2011
“Nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma, ou consegue (…) estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se, sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado de língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa.”
Pedro Passos Coelho
Correio da Manhã, 18-11-2011
“Penso que o senhor primeiro-ministro podia aproveitar (a sugestão) e ir ele próprio desgovernar outros países e outros povos. Não desejo no entanto que esses países e esses povos sejam os nossos irmãos de língua portuguesa."
Mário Nogueira
Lusa, 18-12-2011
"O euro é uma jangada prestes a afundar-se."
Dominique Strauss-Kahn
Fórum económico organizado pelo grupo NetEase, 19-12-2011
“Estamos chocados com a notícia de que o supremo líder (…), camarada Kom Jong-il, morreu e exprimimos as nossas profundas condolências ao povo da Coreia do Norte.”
Ma Zhaoxu, porta-voz do MNE chinês
19-12-2011
“Não há qualquer necessidade de medidas adicionais de austeridade [em 2012].”
Vítor Gaspar
Assembleia da República, 21-12-2011
"Os reformados já não têm forças para conseguir corrigir o percurso, o rumo das dificuldade e, por isso, nós não podemos de forma nenhuma empurrá-los para o grupo dos novos pobres, aqueles que passam por uma pobreza envergonhada.”
Cavaco Silva
Em visita a Benavente, 21-12-2011
“A partir de 2013 todos estaremos mais confiantes de que Portugal terá dobrado o cabo das tormentas.”
Pedro Passos Coelho
Convívio de Natal do grupo parlamentar do PSD, 21-12-2011
“O cenário do fim do euro é basicamente uma dramatização mediática sem fundamento.”
Vítor Gaspar
Única/Expresso, 23-12-2011
“Portugal desceu ao túmulo.”
Eduardo Lourenço
Atual/Expresso, 23-12-2011

* Nota do bloguer.

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