sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Já que está em Portugal, Vale e Azevedo oferece-se para ajudar nas privatizações

O ex-presidente do Benfica, já que está em Portugal, quer ajudar na recuperação do país e ofereceu-se para dar umas dicas nas privatizações.


Sobre a RTP, Vale e Azevedo diz que se pode vender a estação como se tivesse 4 canais generalistas, em vez de dois, bastando alterar o número num documento e ele diz que consegue fazê-lo sem que ninguém perceba.

Relativamente à TAP, o ex-advogado diz que podemos duplicar a frota se contabilizarmos as asas e não apenas o aparelho. E já que há quatro ou cinco interessados na companhia aérea, Vale e Azevedo sugere vender a todos ao mesmo tempo, mas em locais diferentes que é para eles não se cruzarem.

A música do século XXI

Maroon 5 - Makes Me Wonder

Boca do Inferno - Ricardo Araújo Pereira


Fonte: Revista Visão

Preparativos para a Manif...


Fonte: HenriCartoon

Viagens virtuais


Para hoje, sugiro que ganhe alguns minutos do seu tempo e usufruir de uma visita virtual ao Museu do Louvre.

Vai ver que vai valer a pena!

O custo médio anual por aluno em Portugal e noutros países da UE e da OCDE

Fonte: Eurostat

Há divergências entre dois estudos sobre o custo médio por aluno nos 2º e 3º CEB e ensino secundário. A diferença é de 775 euros. O estudo do Tribunal de Contas aponta para um custo médio anual de 4.786 euros. O estudo coordenado por Pedro Roseta aponta para 4.011 euros. O primeiro estudo não entrou em linha de conta com o corte salarial e a suspensão dos subsídios de férias e Natal. O segundo contou com essa redução.

Num caso e noutro, não foram contabilizados os custos de transportes escolares e de investimento. Apesar disso, podemos dar por bons os resultados do estudo coordenado por Pedro Roseta. Se compararmos o custo médio anual por aluno em Portugal, em 2012, com os custos médios anuais dos países da UE (valores de 2009) verificamos que Portugal gasta mais por aluno do que os países mais pobres da União Europeia e menos do que a média da UE27: Polónia (3.928 euros); Lituânia (3.509 euros); Letónia (3.722 euros); Estónia (4.172 euros); Bulgária (2.874 euros).

Se compararmos os gastos médios anuais com os alunos com o PIB per capita, verificamos que Portugal está em linha com os países mais pobres da UE: o PIB per capita de Portugal, em 2011, foi de 23,400 USD, ligeiramente superior ao PIB per capita da Polónia (20,200 USD) e da Lituânia (19,900 USD) e ligeiramente inferior ao PIB per capita da Grécia (26,300 USD).

O PIB per capita de Espanha é de 30,500 USD e os gastos médios anuais com alunos rondam os 6.935 euros. A Itália, com um PIB per capita de 30,500 USD gasta 6.275 euros por aluno (dados de 2011). Lembro que 1 euro vale 1,28 USD, a valores atuais.

Estes dados permitem-nos concluir que o Estado português gastou mais com a Educação do que a economia conseguia suportar. A gravidade da situação é maior porque, durante a primeira década do século XXI, a economia portuguesa não cresceu, divergiu da média da UE, o número de alunos baixou, o número de professores subiu e a despesa com a Educação conheceu aumentos constantes.

A irresponsabilidade dos ministros da educação, ministros das finanças e primeiros-ministros que governaram o país entre 2000 e 2011 está patente nestes números: em 2004, Portugal gastava com a Educação 5,10% do PIB; em 2009 já gastava 5,79% do PIB. O custo médio anual por aluno era, em 2004, de 4,233 USD; cinco anos mais tarde, em 2009, já era de 5,298 USD. Um aumento de quase 20% em apenas cinco anos num período de estagnação da economia portuguesa acompanhada de um colossal aumento da dívida pública.

O país caminhava para o precipício e os governantes torravam dinheiro a construir escolas de luxo, a oferecer computadores às crianças e a contratar novos professores enquanto dezenas de milhares de outros, pertencentes aos quadros, ficavam com horários zero ou componente letiva incompleta. A ex-ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues usou três simples palavras para descrever a situação: foi uma festa!

A agravar a situação de Portugal está o facto de o mesmo se ter passado com a evolução das despesas com as prestações sociais e a saúde. O peso que estes 3 setores do chamado Estado Social tem no PIB esmaga a economia, impedindo-a de crescer. A década de 2000 a 2010 foi uma década perdida: o país perdeu competitividade e a economia não cresceu. O desemprego não cessou de aumentar, atingindo os dois dígitos no final da década. Os eleitores, distraídos e iludidos com falsas promessas e o deleite de obra feita a crédito, deixaram-se enganar, apoiando sucessivamente, ao longo dos primeiros dez anos do século XXI agendas políticas e governativas suicidárias. Diria até, quase criminosas.

O estudo foi apresentado, esta terça-feira, pelo grupo de trabalho liderado por Pedro Roseta que, solicitado pelo Ministério da Educação, avaliou o custo real dos alunos no ensino público. Contas feitas, cada turma dos 2.º e 3.º ciclos e do Secundário custa ao Estado português, em média, 86.333 euros por ano, isto é, 4.011 euros por aluno.
Diz o secretário de Estado da Educação, João Casanova, que "este documento e o do Tribunal de Contas são os dois elementos fundamentais para reestruturar o financiamento público ao ensino privado com contratos de associação", que neste momento é de 85.288 euros.
O valor de 4.011 euros por aluno a que chegou este estudo é já o resultado de uma conta que retira do cálculo para 2009/2010 (4.786/ aluno) os cortes salariais médios de 5% aos funcionários públicos, o corte de um dos subsídios no próximo ano, e os custos com mobilidade e com cozinheiras. Discriminadamente, o custo médio por turma ajustado varia entre os 74.861 euros e os 75.536 euros no Básico, e os 96 mil e os 98.729 para o Secundário, que sobem até aos 109.459 se for na vertente vocacional.
Segundo a equipa que levou a cabo este trabalho, a componente principal de custo é a docência, representando 85%, integrando-se aqui as despesas com os custos de manutenção e com os administrativos.
Fonte: JN

Isto significa que o esforço de ajustamento feito em 2011 e 2012 teve efeitos positivos. Portugal não tem economia para suportar custos médios por alunos de 4.786 euros anuais. O chefe da missão do FMI em Portugal, o economista Selassie, reconheceu esse facto, afirmando, em entrevista dada ontem:

"Outro exemplo que continua a aparecer é a educação pública. Aqui, o dinheiro gasto e o número de professores por aluno tendem a ser muito elevados, mas nos resultados obtidos vocês estão na média ou até abaixo relativamente aos países de referência", afirmou.


O esforço de redução da despesa - nomeadamente os cortes salariais, suspensão de subsídios e agregação de agrupamentos - pecam por tardios. Deviam ter começado em 2000, logo que Portugal começou a divergir da UE e a economia portuguesa a estagnar. Os cortes feitos em 2011 e 2012 permitiram reduzir a despesa anual por aluno em 775 euros. É significativo. E mostra até que ponto o desperdício e o despesismo puxavam para cima o custo médio anual por aluno. O esforço tem de continuar durante os próximos anos. Portugal não se pode dar o lixo de desperdiçar dinheiro que não tem.

Se a economia portuguesa continuar em recessão, os custos com a Educação terão de continuar a diminuir e é provável que os decisores políticos tenham de equacionar o copagamento dos serviços de educação.

A redução dos custos com a Educação tem de passar pelo aproveitamento máximo dos recursos humanos, levando a zero o número de docentes com horários zero, completando o programa de agregação de agrupamentos e reduzindo ainda mais o número de docentes destacados para exercício de funções não docentes e o número dos que não têm turma atribuída na escola.

Fonte: ProfBlog

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Hortênsia (Hydrangea macrophilla)

Família: Hydrangeaceae (família Hydrangea)
Nomes Comuns: Hydrangea Francesa, Hydrangea de Folha Larga
Nome comum: Hortênsia

Descrição:

A Hortênsia ou Hydrangea é um arbusto arredondado com folhas caducas e serrilhadas de tons verde escuro ou claro, que se dispõem ao longo do ramo em posições alternadas. Em regra medem 0,9-1,8 m de altura e têm uma largura equivalente, mas as espécies mais antigas podem ultrapassar os 2,4 m. As flores das variedades mais comuns dispõem-se em cachos em forma de bolas. Há muitas variedades e também muitos híbridos.


Cores:

Na maior parte das espécies de Hydrangeas as flores são sensíveis ao PH, sendo as flores de cor roxa escura ou azul cobalto prevalecentes em solos mais ácidos, enquanto a cor branca ou verde clara indica que o solo é neutro e a cor de rosa resulta de terrenos alcalinos. Por esta razão, se preferir que a planta tenha flores de cor azul basta acidificar o solo com um preparado à base de ferro (por exemplo, há quem espete um prego ferrugento perto das raízes da Hortênsia, não garanto que resulte mas não custa tentar...). Existem à venda preparados destinados a influenciar a cor das hortênsias, que nos meses quentes possuem uma vegetação verde escura muito bonita. A floração torna-se mais fácil nas regiões com Invernos menos rigorosos, dado que as flores nascem nos ramos que cresceram no ano anterior, mais tenros e sensíveis ao frio e à geada. Esta informação é muito importante para orientar a forma de podar. A Hydrangea Francesa pode ser perene nas regiões com Invernos muito suaves.


Origem:

Embora vulgarmente seja conhecida por Hydrangea Francesa, a Hortênsia ou Hydrangea macrophylla é originária do Japão e da Coreia. Naturaliza-se em zonas de clima compatível como é o caso dos Açores.

Cultura: Gosta de solo rico, solto, húmido mas bem drenado. Nas regiões mais a norte prefere o sol directo. Nos Verões quentes, floresce bem em locais ao sol ou parcialmente à sombra. Com sol directo as folhas ficam com um aspecto murcho, mesmo que tenha sido regada há pouco tempo, por essa razão nestes locais o aspecto da planta é sempre melhor ao fim do dia. Retire as flores logo que comecem a secar, uma vez que começam a dar sementes imediatamente após iniciarem a floração.

 

Luz: Sombra parcial ou sol.
Humidade: Húmido, bem drenado.
Propagação: Por estacas, muito fáceis de propagar.

Aplicações:

Nos climas onde a Hortênsia dá flor, coloque-a no meio de uma sebe com espécies diversas ou por trás de uma zona de flores. A sua folhagem rica e o tamanho médio tornam-na um excelente cenário de fundo para flores brancas ou de cor suave, ou mesmo para plantas perenes altas e anuais. Nos climas quentes a Hydrangea Francesa é perfeita para dar um toque de Primavera nas áreas mais sombreadas ou nos jardins com árvores. Isolada pode ter um aspecto fantástico e quanto maior for melhor. Aconselham-se podas muito ligeiras, para evitar diminuir a quantidade de floração no ano seguinte. É fácil obter flores secas da Hortênsia, que duram muito tempo e podem ser coloridas com um spray de outra cor ou ficar na cor natural, apenas cobertas com um pouco de laca de cabelo para endurecer e preservá-las por mais tempo.

Características:

Estas plantas, que são de fácil cultura e muito vulgares no nosso país, encontram-se praticamente de norte a sul e são, sem margem para dúvidas, um excelente contributo para qualquer jardim.

Cinema Paraíso: Nuvens Altas

Hoje vai chegar às salas um filme que tem um incrível 8,2 no IMDb e que conta com um enlenco de luxo.

A jornada em que embarcamos ao assistir ao filme é tão poderosa quanto satisfatória, especialmente se nos deixarmos conduzir pelos diferentes graus de emoção que nos transportam até uma recompensa incrivelmente bela e impossível de descrever.
Se é verdade ou não, tanto faz!

Nuvem Atlas (2012)
Cloud Atlas

Cloud Atlas Poster

Detalhes

Ano: 2012
Género: Drama, Ficção Científica
Duração: 172 min.

Realização: Tom Tykwer, Andy Wachowski, Lana Wachowski
Intérpretes: Tom Hanks, Halle Berry, Hugh Grant, Jim Broadbent, Hugo Weaving, Jim Sturgess, Ben WhishawSusan Sarandon

Sinopse

O filme é baseado no best-seller de David Mitchell. Drama, mistério, ação e amores eternos, ligam-se através de uma única história que se desdobra em múltiplas linhas temporais, ao longo de 500 anos. As personagens conhecem-se e voltam a reunir-se de uma vida para a próxima. Nascem e renascem.
As ações e escolhas individuais têm consequências e impactos entre si no passado, presente e futuro distante. Uma alma é moldada de assassino a herói, e um simples ato de bondade tem repercussões ao longo de séculos, tornando-se na inspiração de uma revolução.

IMDb: www.imdb.com/title/tt1371111

Trailer


Links interessantes: Moedas de Euro

Bandeira europeia
Numa altura em que a nossa moeda comunitária está a viver períodos atribulados, considero pertinente trazer aqui um link interessante para colecionadores e para curiosos do assunto, de um modo geral.
Neste site pode identificar todas as moedas de euro, as faces comuns, as faces nacionais e moedas comemorativas de 2 euros (e vai saber que existem imensas!).
Existe também informação sobre elementos de segurança e moedas para coleccionadores.

http://www.ecb.int/euro/coins/html/index.pt.html

Mixórdia de temáticas

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Irão os smartphones acabar com as máquinas fotográficas?

Vivemos atualmente num período tecnológico dominado essencialmente pelos dispositivos móveis (smartphones e tablets). No caso dos smartphones, estes pequenos equipamentos permitem-nos estar sempre contactáveis e oferecem-nos ainda um conjunto de funcionalidades que nos ajudam nas tarefas do dia a dia (ex. aceder ao e-mail, agenda, acesso às redes sociais, etc). Além das características referidas, os smartphones trazem hoje câmaras fotográficas que garantem uma excelente qualidade de fotografia, muita das vezes superior ao que muitas máquinas fotográficas conseguem. Tendo em conta este cenário, será que os smartphones estão a acabar com a indústria da máquinas fotográficas?


A arte da fotografia tem vindo a crescer como um hobby mas… o segmento das máquinas fotográficas tradicionais “básicas e limitadas” tem vindo a ser ultrapassado por um novo conceito, essencialmente ligado às redes sociais, onde os smartphones fazem o trabalho das máquinas fotográficas e de uma forma rápida e cómoda, permitindo partilhar de imediato os conteúdos online. Facebook, Instagram são alguns dos serviços onde os utilizadores partilham, quase em tempo real, momentos especiais e únicos através dos seus smartphones.

Recentemente, um estudo levado a cabo pela DxO Labs, mostrou que os smartphones mais recentes e sofisticados são hoje capazes de superar muitas das máquinas fotográficas top-of-the-line. Como podemos ver no gráfico seguinte, o Nokia 808 PureView consegue, por exemplo, melhor qualidade que a Canon PowerShot G5.


Outra curiosidade interessante é ao nível do vídeo (já que hoje grande parte das máquinas fotográficas também permitem gravação e reprodução de vídeo). De acordo com uma análise do DxO Mark, o Samsung Galaxy S oferece uma qualidade de video superior à Canon PowerShot S100.


Por outro lado, tem-se assistido a uma mudança de paradigma e existem hoje algumas máquinas fotográficas no mercado com acesso à Internet e integração com os mais diversos serviços.

Mas será tal medida suficiente para dar continuidade ao mercado das máquina fotográficas tradicionais?

Fonte: Pplware

Prezi – Uma dinâmica diferente nas suas apresentações

Actualmente um bom orador faz-se sempre acompanhar de algum tipo de suporte informático onde apoia o seu discurso com palavras-chave ou imagens que de alguma forma cativem a atenção do público. A forma mais usual é a utilização de diapositivos do PowerPoint, uma vez que está praticamente à disposição de todos e é de utilização bastante intuitiva. No entanto, se o orador não for um criativo, o mais provável é que o suporte ao seu discurso seja maçador e pouco apelativo.

De forma a contornar esta situação o Prezi pode ser uma boa alternativa ao clássico PowerPoint. Apresenta-se também muito intuitivo, para quem cria as apresentações, mas muito mais dinâmico para o público.


Segundo os criadores, o Prezi surgiu a partir do conceito básico do quadro preto que todos nos acostumámos a ver nas salas de aula, desde a escola primária, onde o professor escrevia e ia desenvolvendo um raciocínio interagindo com os alunos. Seguindo essa ideia, o Prezi é como um quadro virtual que transforma as apresentações mais atraentes à atenção do público, fazendo com que este interaja mais com o orador.

O Prezi apresenta-se como uma ferramenta bastante intuitiva e os novos menus, melhorados recentemente, contribuem de forma relevante para essa característica. Tudo assenta na tecnologia Flash, da Adobe, e consegue ser bastante rico em efeitos e movimentos que dão vida à apresentação e fazem despertar o interesse do público.


De uma forma geral, a partir de uma tela em branco ou, para quem é menos criativo, de um dos templatesdisponíveis, é possível criar uma apresentação dinâmica com frames de várias dimensões e com diferentes profundidades, onde se podem adicionar imagens, vídeos, texto ou mesmo apresentações no formato .ppt a que se queira dar uma nova roupagem.

O separador Learn está munido de vários vídeos que ajudam de uma forma rápida a perceber como o Prezi funciona.


Clique na imagem para visualizar este exemplo de apresentação.

As principais funcionalidades do Prezi são:
  • Adicionar novos frames com diversos layouts
  • Alterar o tema dos templates
  • Adicionar imagens de ficheiros ou directamente do Google, através de pesquisa directa no programa ou do URL da imagem pretendida
  • Adicionar desenhos ou símbolos à apresentação
  • Introduzir vídeos a partir do computador ou directamente do Youtube
  • Inserir slides do PowerPoint
  • Guardar o Prezi em PDF
  • Partilhar o Prezi com outros utilizadores para visualização ou edição

As apresentações Prezi podem ser feitas online ou, fazendo o download da apresentação, a partir de qualquer computador, sem ser necessário preocupações com a localização de ficheiros introduzidos, nomeadamente vídeos.

Vídeo de demonstração

Modalidades de utilização e preços

O Prezi encontra-se disponível online de forma gratuita e é suficiente para quem faz poucas apresentações, tendo um limite máximo de armazenamento de 100MB. A juntar a isso, na versão gratuita, a apresentação criada fica obrigatoriamente definida como pública.

Para quem faz apresentações mais frequentemente existem dois tipos de licenças pagas: a Enjoy com 500MB e a Pro com 2GB. Nestas, as apresentações já poderão ser privadas e na versão Pro é possível utilizar uma ferramenta de edição offline.

Para estudantes e professores existem as licenças académicas, acessíveis através de registo com email do estabelecimento de ensino, que lhes conferem a licença Enjoy Edu de forma gratuita, com todas as caracteríricas de versão paga Enjoy. Para fazer o registo da versão Edu deve usar esta ligação. Mais informação acerca de preços e características aqui.

Fonte: Pplware

Prós e Contras

O NOVO MAPA DE PORTUGAL

Programa de 26 de Novembro de 2012

Menos freguesias, menos empresas autárquicas, menos gastos!
Governo avança com extinção de freguesias e prepara a reforma administrativa autárquica.
Frente a frente, Governo, freguesias e municípios!


Redes Sociais: 95% dos Portugueses têm conta no Facebook

Os resultados dizem respeito aos utilizadores das redes sociais que participaram na amostra. Foi um estudo efetuado pela Marktest demonstra o comportamento dos Portugueses nas redes sociais.

Para o efeito, o grupo Marktest levou a cabo o estudo "Os Portugueses e as Redes Sociais" onde, entre outros resultados, se chegou à conclusão que 95% dos Portugueses têm conta no Facebook.


As redes sociais são hoje um meio de comunicação muito utilizado por todos nós (na maioria), mas também um espaço utilizado pelas empresas e marcas para a promoção dos seus produtos e serviços.

De forma a determinar qual o comportamento dos Portugueses nas Redes Sociais, o grupo Marktest tem realizado vários estudos de mercado.

O estudo procura conhecer hábitos dos utilizadores das redes sociais, os sites que conhecem e que utilizam, quais as funcionalidades que mais valorizam, a frequência com que acedem aos sites e que informação publicam nos mesmos, tal como o tempo que lhes dedicam e com que equipamentos lhes acedem.

O estudo aprofunda ainda a relação existente entre os portugueses e as marcas/empresas que se encontram presentes nas redes sociais, determinado as motivações, interacções, opinião, etc.

Como este é um estudo muito completo, o grupo Marktest disponibiliza apenas alguns resultados, nomeadamente os mais significativos para os utilizadores no geral.

Assim sendo, este estudo concluiu que:

  • 95% dos portugueses tem conta no Facebook
  • 52% tem conta no MSN/Windows Live
  • 39% abandonou uma rede social no último ano
  • 15% visita sites de redes sociais assim que acorda
  • 24% acha que dedica demasiado tempo a sites de redes sociais
  • As fotos são o tipo de conteúdo mais partilhado
  • 62% segue marcas nas redes sociais

A presença das empresas e marcas nas redes sociais é entendida como muito importante

Ainda sobre os resultados, este estudo concluiu que o Facebook é, sem dúvida alguma a rede social mais acedida em Portugal, sendo o Twitter aquela que tem menos utilizadores.


Nos ultimos 12 meses, 60.9% dos utilizadores indica que não deixou de utilizar nenhuma rede social, ao contrário de 39.1% que afirma ter deixado.

Relativamente às funções das redes sociais, os utilizadores afirmam que estes serviços são utilizados essencialmente para Enviar/Receber mensagens, utilizar o chat e para comentar publicações de amigos.

Este estudo foi conseguido através de 826 entrevistas a individuos com idades compreendidas entre 15 e 64 anos, residentes em Portugal Continental e utilizadores das redes sociais. A recolha de informação foi realizada em Setembro de 2012.

Pode aceder ao folheto informativo do estudo aqui.

Fonte: Pplware

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Gasóleo: afinal é tudo “Igual ao Litro”

A DECO avançou recentemente com a divulgação de um estudo no qual procurou confirmar as alegações das distribuidores de gasóleo quanto ao carácter diferenciado de vários tipos de gasóleo em venda. Segundo a associação de defesa do consumidor os testes provaram precisamente a indiferenciação dos gasóleos.


Agora, na sequência desse estudo, a DECO lança a iniciativa “Igual ao Litro” cujo comunicado enviado aos associados a seguir reproduzimos:

“Estamos neste momento a apresentar os resultados de um estudo inédito sobre a qualidade dos combustíveis em Portugal. Para responder a um pedido frequente de muitos consumidores, testámos gasóleo low cost, regular e premium e quebrámos um mito. É tudo igual ao litro".

Os detalhes desta operação histórica encontram-se em www.igualaolitro.pt.


Podem desde já a subscrever o abaixo-assinado, em defesa da total transparência no setor dos combustíveis.

O devir histórico (1)

A premissa de que o mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio duas vezes, é um pilar da tese do devir, fundada por Heráclito. Contudo, um povo pode repetir os mesmos erros ao longo da sua existência. Esse outro devir, o histórico, a repetição dos erros por banda do mesmo povo, consubstancia-se no exemplo português. E um povo não será, na sua essência, o mesmo, pois que o tempo tudo muda e um povo não sairá da regra. Ou talvez saia. Talvez um povo se mantenha igual a si mesmo e seja essa perenidade a sua razão última para existir. Talvez. Sei é que o mesmo erro tem sido repetido ao longo dos séculos. Desde o mercado das Índias, que nos obrigava a comprar fora o que se dava à troca para trazer e comercializar as especiarias na Europa, levava a que a diferença de preço esmagasse as nossas margens de lucro, e enchesse os bolsos de outros. E mesmo assim, não se deixou de esbanjar. Da mesma forma que, séculos depois, foram os alemães e os italianos que tanto ganharam com os fundos comunitários, pela compulsiva aquisição, por banda de sempre honrada gente, de Ferraris, Porsches, Mercedes e outras máquinas que não eram, infelizmente, nem teares nem cubas de inox. Neste devir histórico de se esbanjar quando há até que nada haja, existe também um perigo que se pode repetir: a tentação de se abdicar da democracia, para que haja alguém que endireite as coisas, ponha as contas em ordem e meta o país nos eixos. Também já tivemos isso antes. Não vai há muito. Querem ter outra vez?

Quanto se aborda numa perspectiva histórica, não importa se mais ou menos recente, qualquer facto com relevância, existe uma perenidade assertiva na alternância entre o “eu” ou o “nós” e o “eles”. Veja-se a dicotomia entre a vitória e a derrota. A vitória dá gosto partilhar, mas a derrota não. A tradicional diferença entre o “nós ganhamos” e o “eles perderam”, como é o caso, por exemplo, dos adeptos de um clube de futebol. Ou o clássico estado civil da culpa, pois que ninguém a quer por companheira. Da mesma forma que olhando para o passado glorioso do nosso país, não faltam razões para se afirmar que fomos grandes, fomos valentes, intrépidos, etc. Já quando o passado é inglório, o “eles” vem ao de cima. E isto vale para o passado distante, como para o passado recente. Assim, critica-se o ponto a que o país chegou – e repare-se que a própria ideia de “país” é, intrinsecamente, de um todo: território, povo, cultura, organização política, etc. -, sendo que, ao mesmo tempo, se apontam dedos acusadores de modo a não se ficar sequer tangido por esse todo do qual fazemos parte. Também, esta, é uma tradição recorrente. Principalmente quando as coisas correm mal. O facto é que um povo quando elege democraticamente por maioria os seus governantes, faz uma escolha. Podemos, individualmente, não concordar. Mas é inelutável que resulta de uma escolha popular, de uma expressão do povo. Porque é essa a essência da democracia: o poder do povo materializado nas escolhas que faz por maioria. Por isso, se um país chega ao ponto a que chegou o nosso, num regime democrático, não há como negar que a culpa é das escolhas que o povo fez. Se, individualmente, concordamos ou não com as escolhas da maioria, é questão diversa. “Nós”, enquanto povo, temos responsabilidades. Embora se possa sempre abdicar do preço da democracia – ter de aceitar as escolhas da maioria – e escolher alguém que decida por “nós”. Também já tivemos disso e não vai há muito tempo. É mais cómodo, dá menos trabalho, e podemos exercitar a toda a força o “eu” que existe em todos “nós”, e invocar o “nós” de que cada “eu” faz parte.

A economia nacional tem tido uma constante coerente ao longo dos séculos: viver do que dá. Foi assim com África, com a Índia e com o Brasil. E se algo dava para ganhar dinheiro, mal se fazia notícia, era logo tudo a correr atrás do mesmo. Associada a tal tendência, a lógica do lucro fácil, criou-se a desastrosa matriz em que assentou a economia até aos dias de hoje. Enquanto houve colónias para exportar excedentes, e a santa protecção do “orgulhosamente sós”, a vida lá se foi compondo. Foi o fim do império e a abertura à concorrência, que revelou as nossas maiores fragilidades. Exactamente porque não estávamos habituados à concorrência. E não havendo concorrência, não há exigência. Se não há exigência, não há razão para evoluir, para ser melhor. Perante o desafio da entrada na então CEE, ao contrário do que seria aconselhável, voltamos a cair no engodo do dinheiro fácil que por cá entrava a rodos. Foi-se atrás do lucro fácil, e não se curou de se investir em conhecimento, ciência, técnica. Pelo contrário, o modelo económico foi-se desenvolvendo não só ao sabor dos dinheiros comunitários, muitas vezes a fundo perdido – tragicamente real a nomenclatura “fundo perdido”… -, e do financiamento bancário desregrado. Começaram os “poligrupos”, para comprar carro novo. E o financiamento à habitação própria, que viria a tornar a construção civil na grande base de emprego do país. Ou seja, uma base maioritariamente dependente do mercado nacional. Começou, também, o abandono das terras e dos mares. E começou a progressiva decadência da nossa independência financeira: com mais gente a pedir emprestado do que a depositar dinheiro, os bancos endividaram-se lá fora. Aos poucos, a lógica do endividamento enraizou-se no país: era crédito para obras, para carro, viagens, colchões magnetizados, extensões no cabelo, etc. A banca estava voraz, e o Estado cúmplice. Somaram-se os investimentos públicos sem retorno financeiro, até a esse refinamento catastrófico das Parecerias Público Privadas. O país foi deambulando, inebriado, pelo oásis dos tempos de Cavaco Silva, o pântano de Guterres, a tanga de Durão Barroso, o alto astral de Santana Lopes e o choque tecnológico de Sócrates. Uma constante, a lógica da facilidade e do imediato, fosse na economia ou no ensino onde se perde mais tempo a avaliar os professores do que os alunos. E pior agora, já sem os encantos do cheiro a canela, ou das riquezas das colónias.

A lógica da política palaciana, do clientelismo, tomou conta dos partidos políticos desde os primeiros passos do parlamentarismo, enraizando-se com a República, e bolorizando com o Estado Novo. E, infelizmente, a Revolução de Abril nada fez nesta matéria. Aliás, o clientelismo e as lógicas de interesses absolutamente estranhos ao interesse nacional, adquiriram elevados graus de sofisticação em plena democracia. Ao ponto de termos uma classe política cada vez mais descredibilizada. Não sendo estranho, por isso, que as manifestações populares de descontentamento agreguem mais gente não quando são convocadas pelos partidos políticos ou por centrais sindicais, mas sim pelas redes sociais. Por entre radicalizados discursos do “não pagamos” e “que se lixe a troika” e outros tantos que, alucinadamente, fazem da austeridade a solução e o ponto de partida para o crescimento económico, vai-se percebendo que a verdade estará algures no meio onde ainda nenhum partido foi nem será capaz de chegar. E não irá chegar porque há muito que a luta partidária, perdeu o interesse nacional como sua referência. Seja por dogmatismo ideológico ou por capitulação a interesses privados. A verbalização do combate político entre partidos, soa cada vez mais estranha aos ouvidos do povo, porque se reconduzem, sempre e tanto, à lógica da conquista do poder. O que nos deixa apenas a cidadania como solução. E para isso as instituições de representação política têm de se abrir ao cidadão, e libertarem-se do monopólio partidário. Da mesma forma que se deverá assegurar que quem lá está, prossegue o interesse público e não qualquer outro. Desde logo é tempo de alterar o regime electivo e funcional do Parlamento, permitindo candidaturas independentes, e obrigando à absoluta exclusividade dos deputados, não se podendo estar com um pé a defender o interesse público, e outro pé a defender interesses privados em actividades paralelas. Acabar com assessorias, motoristas e demais mordomias. Aproximar os representantes políticos, das condições reais em que os representados vivem. É urgente acabar com o monopólio dos partidos políticos. É urgente abrir a política à cidadania, a candidaturas independentes. Talvez a “ concorrência” sirva para trazer os partidos de volta ao povo. Ao fim de tanto tempo, já vai sendo hora.

Ao longo da nossa história, a preocupação da posse e exibição de um título, de um sinal distintivo em relação aos demais, ou pelo menos à maioria, tornou-se um culto. Uma obsessão. Começou pelos títulos nobiliárquicos e desaguou-se nos académicos. De Terratenente, a Conde, até Doutor ou Engenheiro. Um fio condutor ao longo de séculos: destaque social. E se após a Revolução de Abril, a disseminação de licenciaturas fez perder o valor social dos títulos académicos, tal não foi o suficiente para não se fazer de tudo para se ter o “almejado” canudo: fosse a obter licenciaturas ao domingo ou por equivalências. Porque tal título continua a investir o portador numa espécie de distinção social. Aliás, somos, em bom rigor, o único país da Europa onde se trata as pessoas pelo título académico. Não importa o mérito das pessoas, a sua acção ou papel social. Aliás, nem o nome. Pois que é corrente tratar-se alguém por “senhor doutor” que nos foi apresentado como sendo o “senhor doutor”, e nem se chegar a saber qual o nome da pessoa em causa. Tal lusa excentricidade, só tem paralelo essa outra lusa tradição parola de se tratar pelo primeiro nome precedido do título: “o doutor Carlos”, o “engenheiro Manuel” ou o “arquitecto Francisco”. Também, infeliz caso único na Europa. Neste país o nome de família não vale nada. Vale, sim, o primeiro nome. Principalmente se precedido de um título académico. Mesmo que falso, pois trata-se por “doutor” quem é apenas licenciado. Saltando-se, até, por cima do mestrado, aliás banalizado com o Processo de Bolonha. Como banalizado está o ensino em geral, onde se perde mais tempo com a avaliação dos professores do que com a avaliação dos alunos. Onde o mérito parece extinto. E é neste país, obcecado com títulos académicos, que, agora, se aponta a fronteira, como caminho a quem gastou recursos ao Estado e à família para se formar.

Corolário da falência mental a que se chegou, que é a razão primeira da nossa crise.

Fonte: Aventar

Os melhores golos da semana...

Rumo a quê?

O Sporting vive numa encruzilhada da qual espera sair, embora ninguém consiga definir exatamente como. Fechou o primeiro terço do campeonato com um empate, arrancado a ferros, no terreno do último classificado, vê os líderes a 15 pontos de distância - em dez jogos - , está a seis do terceiro lugar e tem o segundo pior ataque da prova (a par do Gil Vicente).

Mas há pior : não se percebe qual o modelo de jogo e os jogadores estão longe de entender o que é uma equipa. Tirando Rui Patrício, que já salvou o Sporting de catástrofes maiores, e Carrillo, um talento em potência que se perde, por vezes, por falta de enquadramento, todos os outros parecem andar ali sem terem a certeza absoluta do que andam a fazer. Admitamos que Vercauteren até pode ter ideias, mas no estado em que encontrou as coisas vai necessitar de uma ajuda "divina" para tornar esta confusão em algo de palpável.

Repare-se : os leões entraram com uma evidente determinação em Moreira de Cónegos, mesmo sem aquilo a que se chama uma avalancha ofensiva, só que, passados os 20 minutos do costume (em que o Moreirense defendeu muito bem), foram-se esvaziando, perdendo lucidez, dispersando-se em ações individuais e, como se isto não bastasse, abrindo espaços cada vez maiores entre Schaars/Elias e o quarteto defensivo, que os homens da casa foram "descobrindo" e aproveitando. O cúmulo vem logo a seguir quando, em duas "paralisias" inacreditáveis do eixo defensivo, o Sporting ofereceu (a expressão é de Vercauteren) dois golos ao Moreirense. É a isto que se chama fiasco.

É verdade que os leões conseguiram recuperar na segunda parte e resgataram um empate. Um mau resultado, queira-se ou não, para uma equipa que precisava desesperadamente de vencer...o último da tabela. Daí que talvez seja importante que o universo leonino não entre em deslumbramentos pela forma como tudo aconteceu, isto é, no espaço de um minuto, durante o qual, coincidência ou não, o Moreirense ficou sem Ghilas (grande figura no jogo), a ser assistido fora do terreno. Um minuto de ouro e a força de vontade que veio depois, juntamente com a notória quebra física do adversário, não podem disfarçar um balanço paupérrimo.

O Sporting pulverizou o recorde de jogos fora de casa sem vencer. Disse adeus à Taça de Portugal e à Liga Europa. Pode ser que, no atual quadro, exista alguma solução milagrosa, simplesmente não se está a ver qual. A pergunta que fica para o resto da época é esta : o Sporting vai rumo a quê?

Fonte: Jogo Jogado

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A música da nossa vida

Metallica - Nothing Else Matters

Grandiosa história universal das traquitanas

Recomendações do Conselho Ncional de Educação

Na sexta feira passada, foram publicadas no Diário da República, duas recomendações do CNE:

Indicadores da Educação: Evolução de 2001 a 2011


Fonte: INE


  • A taxa de analfabetismo reduziu para metade. É hoje quase residual: 5,23%.
  • A percentagem de crianças a frequentar a educação pré-escolar atingiu a média da UE: 73,49%. Em dez anos, registou-se um aumento de cerca de 40%.
  • Houve uma redução grande na taxa de abandono escolar à saída do 9º ano: apenas 22,08% dos diplomados deixaram de estudar.
  • Registou-se um aumento de quase 50% na percentagem de jovens que completou o ensino secundário: 60,80%.
  • A percentagem de portugueses com idade entre os 30 e os 34 anos que completou o ensino superior duplicou: 28,62%.
  • A percentagem de portugueses com 23 ou mais anos que completou o ensino superior duplicou: 15,11%.
Fonte: ProfBlog

sábado, 24 de novembro de 2012

Documentário: Os "Illuminati"

As sociedades secretas têm vindo a tentar influenciar a política desde a sua existência. Com novos métodos de comunicação estão agora ligadas globalmente e mais poderosas do que nunca.
Os nomes dessas sociedades secretas são-nos familiares.
Eles chamam-se "Illuminati", os "Maçons", "Templários", etc, e de acordo com os teóricos da conspiração, o seu objetivo é implementar uma "nova ordem mundial". O objetivo dessa nova ordem mundial é o de maximizar os lucros para os seus membros e centralizar o poder.


100 mil estrelas no Chrome


O potencial do Chrome é posto à prova numa experiência para o browser, que desta vez convida os utilizadores a explorarem as estrelas da vizinhança do nosso sistema solar.
A experiência chama-se 100.000 estrelas e mostra a localização de quase 120 mil estrelas que foram identificadas por diferentes fontes, dentro da Via Látea.

Os visitantes podem optar por uma visita guiada com informação de contexto ou explorar o espaço por sua conta e risco, usando o rato e o zoom. Se clicarem numa das estrelas conseguem saber o nome e mais alguma informação sobre o astro.

Fonte: TeK

Receita de Sopa de Inverno - Bimby

Ingredientes para 4 pessoas:

  • 1 cenoura grande
  • 200g de abóbora
  • 2 batatas médias
  • 2 cebolas
  • 2 rodelas de chouriço
  • ½ couve coração
  • 1 lata de feijão branco
  • Sal e pimenta
  • Um fio de azeite

Preparação:

Corte a couve em 3 partes e coloque-a no copo: 6 seg, vel 4. Deite-a na varoma.
Coloque no copo a cenoura, abóbora, batatas e cebolas em pedaços, juntamente com as rodelas de chouriço e metade do feijão.
Deite água até ao nível dos legumes, disponha a varoma por cima da tampa e marque 25 min, temp varoma, vel 1.
No final do tempo retire a varoma, junte o azeite e os temperos e triture 1 min na vel 7.
Junte a couve e o restante feijão e cozinhe mais 6 min, temp 100º. vel colher inversa.




Fonte: Sabor Intensohttp://www.saborintenso.com/

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Quim Roscas e Zeca Estancionancio - Altos Patrocinios

"Best Of" da última Grande Manif... em Portugal !















Fonte: Enviadas por e-mail

O poiso de Cavaco


Fonte: HenriCartoon

A música do século XXI

Coldplay - Princess Of China ft. Rihanna

Lição de Economia...

O Nobel da Economia Prof. Dr. Wass Catar, explica como se deve pensar na economia actual.

  • Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000 euros em acções do Royal Bank of Scotland, um dos maiores bancos do Reino Unido, teriam hoje 29 euros!
  • Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000 euros em acções da Lemon & Brothers teriam hoje 0 euros!!!
  • Mas se em Janeiro de 2010 tivessem gasto 1.000 euros em bom vinho tinto (e não em acções) e tivessem já bebido tudo, teriam em garrafas vazias 46 euros.

Conclusão:

No cenário económico actual é preferível esperar sentado e ir bebendo um bom vinho e quem sabe beber vive :
  • Menos triste
  • Menos tenso
  • Mais contente com a vida.

Pensem nisto e invistam na alegria de viver!

Fonte: Enviada por e-mail

Boca do Inferno - Ricardo Araújo Pereira


Fonte: Revista Visão

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Quinta das Lágrimas; um autêntico oásis em plena cidade de Coimbra

A Quinta das Lágrimas sempre me despertou curiosidade pois, as fotos que tinha visto davam conta de um espaço com características muito peculiares e com algo quase de mágico. A realidade não me desiludiu e logo na entrada com a casa principal ao fundo é como transpor a fronteira dum autêntico oásis em plena cidade de Coimbra.

À conversa com Pedro Marques Director do Hotel ficámos a saber também como tudo é mantido: “Funcionámos durante 8 anos com dois jardineiros que já cá trabalhavam à 30 anos e tinham um carinho imenso por este sítio, eles reformaram-se mas por mim continuavam cá a trabalhar.”


A primeira sensação que tive foi de que as proporções entre jardins e edificação são correctas, à escala humana, o que torna muito agradável o passear por este espaço. Os jardins possuem diferentes pontos de interesse e são notórias as diferentes épocas de construção. A diversidade de espécies e de conceitos merecem que nos disciplinemos e criemos um itinerário de visita. Penso que a primeira coisa a fazer é começar por visitar a casa para nos apercebermos da sua relação com o exterior. A ligação é profunda e, em qualquer local da casa o jardim está bem patente mas, gostaria de destacar dois locais, nomeadamente a biblioteca com uma visão para o sector mais antigo e a zona de rés-do-chão com vista para um jardim interior recente com grande influência oriental.


De volta ao exterior pela porta principal, temos à nossa esquerda a zona da capela e logo a seguir um espaço de apartamentos que foram edificados no antigo lagar. Os jardins são de dimensão média e alguns semi-privados e adjacentes aos apartamentos. No espaço mais público são utilizados na sua decoração antigos artefactos ligados às actividades agrícolas. Uma passagem interior leva-nos a uma zona do jardim dominada por uma tenda para eventos. Neste espaço assisti à apanha da uva num caramanchão e nos diversos canteiros implantados encontramos uma profusão de aromáticas e de hortícolas que são utilizadas na confecção de refeições no restaurante do próprio hotel.


O nosso próximo “destino” é, talvez, o espaço mais profundo deste jardim onde árvores centenárias convivem com exuberantes plantações de bambu, a atmosfera é sombria e a luz penetra com dificuldade. Andando alguns metros a paisagem vai-se transformando, o amplo relvado central ganha visibilidade e com ele a luz solar regressa para iluminar o caminho para a fonte dos amores que convive com um grande tanque povoado de nenúfares. O relvado domina a nossa visão, ao fundo temos as edificações do hotel e, por detrás, num plano mais longínquo a cidade de Coimbra. A monotonia do relvado é quebrada por um pequeno lago central e, à direita, um anfiteatro em pedra permite que o espaço seja polivalente ao nível da utilização. O nosso passeio está a terminar e o nosso próximo destino é a zona da piscina e restaurante. A ligação do jardim à arquitectura é perfeita com canteiros com formas simples e repletos de flores criam uma imagem pictórica muito interessante e atraem inúmeras espécies de insectos e de aves.


Sentado à mesa e na esplanada contemplo este espaço em total sintonia com uma refeição de excelência.



Um pouco de história…

A Quinta das Lágrimas está situada na margem esquerda do Mondego, na freguesia de Santa Clara, em Coimbra, Portugal. Ocupa uma área de 18,3 hectares, e desde 1996 encontra-se instalado no Palácio da Quinta das Lágrimas um hotel de luxo da cadeia Relais & Châteaux.

Com jardins exuberantes e fontes como a Fonte dos Amores e a Fonte das Lágrimas que foram palco de histórias de amores proibidos, como o de D. Pedro I com Inês de Castro, que inspiraram artistas durante anos.

Na propriedade existem duas nascentes que foram compradas pela Rainha Isabel de Aragão para abastecer de água, através de um pequeno aqueduto, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e o Paço Real, que ficavam ali bem perto. A existência de duas caleiras – uma directamente ligada à mina e consequentemente à Fonte Primitiva cujo acesso é marcado por uma porta do Século XIV e a outra ligada à chamada Fonte da Tradição – que se unem no “Canto dos Amores”, permitindo que a água transportasse as mensagens que iam e vinham do Paço Real. Foi também essa água que ficou vermelha após a morte de Inês de Castro. A explicação é a existência da alga Hildenbrandia rivularis que vive na água doce e é vermelha. O Jardim da Quinta das Lágrimas é constituído maioritariamente por espécies exóticas, algumas das quais com mais de duzentos anos.

O palácio original foi destruído por um incêndio em 1879, sendo reconstruído ao estilo dos antigos solares rurais portugueses, com biblioteca e capela. Na área em redor do palácio ainda podem ser vistos os restos das edificações rurais como o espigueiro, armazém e lagar de azeite.

Em Maio de 2006 foi reinterpretado o primeiro jardim medieval de Portugal, o projecto é da autoria da arquitecta Cristina Castel-Branco.

A ideia subjacente à intervenção foi a recriação de um ambiente de clausura, de bem estar e de grande simplicidade semelhante ao ambiente dos jardins medievais, com espaldares de rosas, pérgolas de vinha, canteiros de plantas hortícolas e aromáticas e dentro deste espaço de contornos irregulares (a geometria não é o forte da Idade Média) surge a fonte octogonal, simbolizando a fonte da vida típica de todas as representações do jardim medieval, para o qual foram seleccionadas cerca de cinquenta espécies de plantas diferentes, cuja existência já antes da época dos Descobrimentos é largamente comprovada por gravuras e documentos da época.

Foi inaugurado no dia 25 de Maio de 2008, o primeiro jardim japonês feito em Portugal. Concebido também pela arquitecta Cristina Castel-Branco e teve um custo total de 15 mil euros. A cerimónia contou com a presença do embaixador do Japão, Hara Satoshi, e mulher, Michiko Satoshi, que se mostraram muito agradados com o espaço.
O jardim foi estudado para este lugar histórico pelo elevado número de visitantes japoneses e para celebrar o encontro de culturas que já conta com cinco séculos de história. De acordo com Cristina Castel-Branco, este novo espaço é essencialmente de conforto e contemplação.

Outra obra da arquitecta foi o anfiteatro da Colina de Camões. O lago redondo com 18 metros de diâmetro é rematado a pedra grossa inspirado no lago seiscentista das Lágrimas que fica perto.


O anfiteatro encontra-se entre o edifício “Quatro Elementos”, de Gonçalo Byrne, já deste século, e a mata centenária.

O projecto tinha como objectivo também manter a segurança hidráulica de uma massa de água vinda de uma bacia muito inclinada e podendo atingir 3.000m³ e, ao mesmo tempo, preservar a beleza, assegurar amenidade e conforto junto à Fonte das Lágrimas, tirar partido das duas sequóias plantadas por volta de 1810 e já com mais de 40 metros de altura, respeitando o antigo canal do lagar.

O anfiteatro estrutura-se no contraste entre a pedra branca e a sombra que faz sobre a relva porque se conjugam (em ângulos sempre diferentes por causa do movimento do sol) o verde, o branco e a cor da sombra. Cristina Castel-Branco desenhou as bancadas, desconstruindo-as, para jogar com este efeito do sol, relva e sombra, atingindo o princípio da land art.


Informação:

Quinta das Lágrimas
Rua António Augusto Gonçalves
3041-901 Coimbra
Portugal


Melhor época para visita: Todo o Ano
Infra-estruturas: Hotel, campo de golfe e piscina
Entrada: Simples 2€
Visita ao jardim Japonês e chá (15h às 18h) 5€

Acessos: A partir do centro da cidade, Largo da Portagem, Ponte de Santa Clara, Av. João das Regras, Rossio de Sta. Clara, Rua António Augusto Gonçalves


Horário:

16 Março a 15 Novembro:
De Terça a Domingo das 10h00 às 19h00

16 Novembro a 15 Março (encerra em Janeiro):
De Quinta a Domingo das 10h00 às 17h00

Site: www.quintadaslagrimas.pt

Texto: Vasco de Melo Gonçalves e Catarina Gonçalves
Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves

Deite fora o seu velho Fax!



Para quem ainda pretenda enviar ou receber vários fax, este link pode ser útil.
Existem algumas funcionalidades gratuitas (pouco, mas é melhor do que nada!
O melhor mesmo é que não necessita de um aparelho de fax para receber ou enviar fax.
Apenas necessita do e-mail.
O serviço está integrado com o Google Drive.

Saiba mais aqui:

https://www.hellofax.com/

Mixórdia de temáticas


Cinema Paraíso: The Lord Of The Rings (2001-2003)

Tendo em conta que nas estreias desta semana nenhum filme se destaca, na minha opinião, aproveito para revivermos uma grande trilogia.

Esta revisita é pertinente, pois avizinha-se a estreia de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, The Hobbit: An Unexpected Journey (2012), anunciado como a primeira de três pre-quelas e que estreia a 13 de Dezembro nos cinemas.

Trata-se de um grande clássico do cinema moderno, que nos transporta para um passado de fantasia, cheio de efeitos especiais e técnicas cinematográficas, que importa rever e reviver.

Esta saga é composta por três filmes:


O Senhor dos Anéis: A Irmandade do Anel (2001)
The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring


Sinopse

Em tempos remotos, Sauron tentou dominar a Terra-Média graças ao poder do seu anel. Mas após ser derrotado numa mítica batalha, o anel foi considerado perdido durante centenas de anos. Agora, através de um golpe do destino, o anel do poder foi encontrado e entregue a um hobbit chamado Frodo. Quando Gandalf, um sábio feiticeiro, confirma que este é o anel de Sauron, Frodo tem de partir numa demanda até ao monte Doom para o destruir. Com o intuito de o ajudar, é organizada uma irmandade constituída por dois homens, um elfo, um anão, um feiticeiro e quatro hobbits. Juntos vão enfrentar inúmeros perigos em prol da salvação da Terra Média...

Detalhes

Ano: 2001
Género: Fantástico, Aventura
Realização: Peter Jackson
Intérpretes: Elijah Wood, Ian McKellen, Ian Holm, Viggo Mortensen, Sean Bean, Sean Astin, John Rhys-Davies,Cate Blanchett, Liv Tyler, Orlando Bloom, Hugo Weaving, Christopher Lee, Dominic Monaghan

Links

www.lordoftherings.net (Site oficial)
a160.g.akamai.net/5/160/51/942238854e9113/1a1a1aaa2198c62... (Trailers)
http://www.imdb.com/title/tt0120737/ (IMDb)


O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002)
The Lord of the Rings: The Two Towers


Sinopse

Após a separação da Irmandade do Anel, Aragorn e os seus companheiros encontram Éomer, dos cavaleiros de Rohan. Algum tempo antes, os cavaleiros tinham cercado e destruído os orcs que aprisionavam Merry e Pippin, que aproveitaram para fugir. O destino deste grupo é a torre de Orthanc, em Isengard, onde habita Saruman. Quanto a Frodo e Sam, continuam a sua missão de levar o anel para a torre negra de Barad-dúr, em Mordor, terra de Sauron.

Detalhes

Ano: 2002
Género: Fantástico, Aventura
Realização: Peter Jackson
Intérpretes: Elijah Wood, Ian McKellen, Liv Tyler, Viggo Mortensen, Sean Astin, Cate Blanchett, Bernard Hill,Christopher Lee, John Rhys-Davies, Dominic Monaghan, Orlando Bloom, Hugo Weaving, Sean Bean

Links

www.lordoftherings.net (Site oficial)
a772.g.akamai.net/5/772/51/096ff2f41d2801/1a1a1aaa2198c62... (Trailers)
http://www.imdb.com/title/tt0167261/ (IMDb)


O Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei (2003)
The Lord of the Rings: The Return of the King


Sinopse

Depois da derrota de Saruman em Rohan e da destruição de Isengard, as atenções viram-se agora para o ataque de Sauron a Gondor. Enquanto isso, Frodo e Sam continuam a sua missão nas terras de Mordor...

Detalhes

Ano: 2003
Género: Fantástico, Aventura
Realização: Peter Jackson
Intérpretes: Elijah Wood, Ian McKellen, Viggo Mortensen, Orlando Bloom, Liv Tyler, Sean Bean, Sean Astin,Dominic Monaghan, John Rhys-Davies, Bernard Hill, Hugo Weaving, Ian Holm, Cate Blanchett

Links

www.lordoftherings.net (site oficial)
www.lordoftherings.net/trailer_rotk/video.html (trailers)
www.imdb.com/title/tt0167260 (IMDb)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Défice de produtividade em Portugal pode estar relacionado com falta de flexibilidade no trabalho e na tecnologia

Estudo encomendado pela Microsoft Europa à consultora Vanson Bourne dá a conhecer alguns indicadores com impacto na produtividade em Portugal;
37% dos portugueses inquiridos declararam nunca ter trabalhado fora do seu local habitual de trabalho. 82% revela que gostaria de ter alguma flexibilidade na prestação do trabalho, e 63% considera que seria mais produtivo trabalhar de forma flexível, nomeadamente porque a esmagadora maioria, 82%, também faz trabalho suplementar, 63% dos quais no próprio local de trabalho. Nas organizações que integram formas de trabalho flexíveis, 68% dos inquiridos revelam ser mais produtivos com este formato de trabalho.
No que concerne às possíveis barreiras à flexibilidade no trabalho, a falta de confiança na execução das tarefas fora do local de trabalho (apenas 45% confia na produtividade fora do escritório) e a pouca disponibilização de informação, apoio e procedimentos das empresas (apenas 14% o fazem de forma estruturada) são as razões apontadas.
59% dos trabalhadores inquiridos, admite usar tecnologia pessoal em contexto profissional, nomeadamente por possuírem laptop em vez de desktop (35%). 65% dos inquiridos considera, ainda, que ter um computador portátil ou um dispositivo móvel com capacidade para consultar emails os tornaria mais produtivos.


A Microsoft Portugal deu a conhecer os resultados de um estudo, encomendado à consultora Vanson Bourne, sobre as diferentes opiniões relativamente à flexibilidade no trabalho e ao seu impacto na produtividade das empresas e colaboradores. O estudo inquiriu 1.500 trabalhadores, desempenhando funções de escritório, em 15 países europeus: Áustria, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Noruega, Reino Unido, Suécia e Suíça, tendo Portugal sido também um dos países contemplados.

De acordo com os dados recolhidos junto dos inquiridos o défice de produtividade em Portugal pode estar relacionado com a falta de flexibilidade na prestação do trabalho e na tecnologia, na medida em que apenas metade das empresas portuguesas (50%) incorporam a flexibilidade no seu modelo de trabalho. Dos trabalhadores inquiridos a nível nacional, 37% (42% mulheres e 28% homens) revela que nunca trabalharam fora do escritório, apesar de reconhecerem os benefícios do trabalho flexível. 82% destes colaboradores afirma fazer horas extraordinárias todas as semanas, sendo que a grande maioria, 63%, fazem-no normalmente no seu local de trabalho. Realidade que contrasta com os dados recolhidos a nível global, em que os inquiridos do género masculino (85%) se destacam como mais propensos a trabalhar horas extras, comparativamente aos inquiridos do género feminino (22%).

Embora quase 44% dos empregados afirme que o trabalho flexível é permitido no seu local de trabalho, apenas 14% das empresas possui uma política proactiva de trabalho flexível e suporte tecnológico a este mesmo modelo. Dos colaboradores inquiridos, 27% dos empregados de pequenas e médias empresas (com menos de 50 colaboradores) afirmam trabalhar regularmente fora do escritório, mas apenas 9% o fazem em empresas com mais de 500 colaboradores.

O estudo demonstra, ainda, que o impacto do trabalho flexível excede largamente a mera satisfação do trabalho, uma vez que 68% dos trabalhadores em Portugal são mais produtivos quando trabalham de forma flexível, destacando-se este número como a segunda maior percentagem na Europa, a seguir à Espanha (76%). Da mesma forma, 63% dos trabalhadores em Portugal acredita que o trabalho flexível os torna mais produtivos, na medida em que lhes permite um melhor equilíbrio entre a sua vida profissional e pessoal, destacando-se esta percentagem como a mais elevada na Europa. Destes, 82%, sobretudo trabalhadores do género masculino, na faixa etária entre os 18 e os 24 anos (78%), considera que uma maior flexibilidade no trabalho permitirá uma melhor qualidade de vida.

No que concerne às práticas laborais, o modelo de flexibilidade no trabalho parece estar também relacionado com a dimensão das empresas, já que são as pequenas empresas, (com menos de 10 colaboradores) que apresentam maior propensão para permitir o trabalho flexível, com mais de dois terços a utilizar já este modelo de trabalho. Contudo, apenas 14% das empresas portuguesas disponibiliza linhas orientadoras sobre o trabalho flexível, possuindo uma política e tecnologia de suporte implementadas, número que contrapõe com os dados anteriores e que destacam Portugal como um dos países com percentagem mais baixa a este nível, em toda a Europa.

Quando questionados sobre o papel que os departamentos de TI assumem na transformação do mundo de trabalho, 29% dos inquiridos em Portugal revela nunca ter solicitado ajuda ao departamento de informática no que respeita ao trabalho flexível, e apenas 8% descreve os departamentos de TI como muito úteis no que respeita à facilitação do trabalho.

Dos trabalhadores inquiridos, 45% diz acreditar que os seus colegas sejam mais produtivos a trabalhar de modo flexível ou fora do escritório, e 21% afirma que a opção de trabalho flexível influenciaria a sua decisão de aceitar um novo emprego. Quando questionados sobre o modelo de trabalho ideal, 73% dos trabalhadores inquiridos revela que optaria por uma proposta que combinasse trabalho dentro e fora da organização, e menos de um em cada cinco (8%) optaria por trabalhar apenas no escritório, facto que está também relacionado com as responsabilidades assumidas dentro da organização e com o nível de desempenho que pretendem manter perante as chefias. A este nível, 46% dos inquiridos a nível nacional assumem ser mais produtivos quando têm um modelo de trabalho flexível e podem, por exemplo, trabalhar a partir de casa.

Por outro lado, e quando interpelados sobre as principais barreiras ao trabalho flexível/fora do escritório, 31% aponta a impossibilidade de acesso remoto à tecnologia e sistemas necessários, bem como a dificuldade em “desligar” e fazer a distinção entre a vida profissional e pessoal, como os principais entraves. Um total de 27% afirma, ainda, que o acesso a software melhorado lhes permitirá serem mais produtivos, número que nas grandes organizações aumenta para 30%. Porém, o desejo de evitar as deslocações desnecessárias e economizar nos custos inerentes são duas das razões apontadas pelos inquiridos para a opção por um modelo de trabalho flexível (21%).

No que respeita ao suporte dos departamentos de TI, apenas três em cada dez inquiridos refere que a sua empresa fornece diretrizes corporativas para um modelo de trabalho flexível, descrevendo os departamentos de TI como sendo muito úteis relativamente à facilitação deste tipo de modelo. Os obstáculos mais comuns a este nível dizem, sobretudo, respeito a questões protocolares, a medidas de segurança e a custos associados.

O inquérito revela, ainda, que 59% dos portugueses inquiridos utiliza os seus dispositivos tecnológicos pessoais em contexto profissional e para efeitos laborais, nomeadamente pelo facto de terem computador portátil em vez de PC de secretária (35%), sendo que 65% afirma não ter acesso a hardware básico da empresa (portátil / dispositivo móvel) que lhes permita serem mais produtivos em situações de trabalho remoto. Um quarto dos empregados, em grandes organizações, não tem assim, acesso à tecnologia e aos sistemas fora do escritório, enquanto apenas 16% em pequenas empresas enfrentam o mesmo problema. Apenas 7% dos empregadores impõe restrições à utilização de tecnologia pessoal, o que significa que os trabalhadores não têm os seus sistemas de TI laborais replicados, facto que tem consequentes impactos na produtividade das empresas.

Conclusão

Através deste estudo, a Microsoft caracteriza o tecido empresarial português e dá a conhecer as linhas orientadoras daquela que deverá ser uma cultura empresarial de confiança, assente num modelo de trabalho flexível. Neste âmbito, as empresas portuguesas enfrentam dois grandes desafios, por um lado, assegurar o acesso dos seus colaboradores aos suportes tecnológicos mais adequados ao cumprimento dos seus objectivos, e por outro, a construção de uma cultura de confiança na produtividade dos colaboradores e flexibilidade no trabalho.

Estudo disponível na íntegra em: www.microsoft.pt/imprensa/novoOffice

Fonte: Microsoft

A história do contrário


Será indicado professores e alunos serem amigos na Internet?

As redes sociais são um meio de aproximação de várias gerações

Nos dias que correm, as redes sociais são utilizadas por praticamente todas as pessoas. O Facebook é a rede social mais utilizada em todo o mundo, e aproxima várias pessoas, assim como como possibilita termos no nosso leque de amigos, familiares, colegas de trabalho, professores, alunos, entre outros.
A amizade de professores e alunos no Facebook é uma realidade, no entanto é uma questão que tem levantado alguma polémica.

Será indicada e ética esta relação? Pode prejudicar ou, por outro lado, é um facilitador de comunicação entre ambas as partes?


A tecnologia é, sem dúvida, uma ferramenta que veio para ficar como auxílio ao processo educativo. Para além dos computadores, também os tablets se começam a evidenciar nesta área.
Desta forma, é natural que os alunos e professores passem uma parte significativa do seu tempo online, para fins académicos e não só.

Assim, coloca-se a questão:
Professores e alunos amigos na Internet, nomeadamente nas redes sociais. Será correcto, ou incorrecto?
Esta é uma questão pertinente uma vez que é actual, cada vez mais real e que traz algumas controvérsias.
Em Portugal parece que esta questão ainda não foi muito debatida, nem clarificada, mas noutros locais já se faz sentir a sua polémica.

O Departamento de Educação em Nova Iorque foi radical quando a esta situação e recentemente publicou um guia de orientação voltado para professores, onde os proíbe de comunicar com os seus alunos em blogs e redes sociais, como Facebook, Twitter, Google +, Youtube, Flickr, e outros do género. Segundo o guia, caso a utilização de um perfil online seja utilizada para actividades pedagógicas, é necessário criar uma conta profissional. Ainda assim, não devem ser adicionados estudantes.
O documento é apresentado como um guia que ajuda “funcionários e estudantes a utilizar as mídias sociais de uma maneira segura e responsável”.


No nosso país irmão, o Brasil, as opiniões dividem-se.
A Escola Internacional de Alphaville, de Barueri em São Paulo também é da opinião de que há que haver um certo afastamento nestas situações, e os professores não devem manter contacto com os estudantes pelas redes sociais. Segundo Amâncio Cardoso Mendes, coordenador de tecnologia da educação da escola, “Pedimos aos professores que não adicionem os alunos, até para evitar problemas caso alguém adicione um professor e o docente não aceite. Pode acontecer acidentalmente e queremos evitar esses problemas.”
Tal como os professores, também os funcionários têm orientações para não responder a comentários, nem para que se envolvam em discussões que respeitem a escola, sendo que nestes casos devem notificar a instituição.
Esta escola chegou a ter uma página no Facebook, no entanto foi uma experiência sem resultados satisfatórios pois, segundo Mendes, “Parámos de colocar conteúdo pois nem todos agem de forma ética. Há comentários maléficos, e não queremos alimentar esse tipo de movimento. Preferimos ficar à margem das redes sociais”.Também nesta escola, a utilização de Facebook, Twitter ou similares foi proibida nas salas de aula.


Para além de tudo, esta escola tem promovido, desde há um ano, acções com o objectivo de consciencializar os alunos, pais e docentes sobre eventuais perigos da Internet. Em 2011 realizou-se uma palestra acerca do tema (foto acima), o que originou duas semanas de discussões entre professores e alunos sobre esta situação. “Primeiro os temas foram trabalhados primeiramente dentro da sala de aula, em todas as disciplinas. Queríamos instigá-los, e pensar sobre o que colocam nas redes sociais, com quais objectivos e de que forma isso acontece” indica Mendes.
Após estes debates, desenvolveram-se oficinas onde os alunos podiam colocar dúvidas e discutir acerca das suas inseguranças online. O coordenador explica que “Trabalhamos para mostrar que a rede social é benéfica, desde que o utilizador tenha cuidado, saiba prevenir-se e perceba que é um espaço público, que não é apenas dele. Acreditamos que a consciencialização é melhor que a correcção, o que nos leva a agir preventivamente, e a mostrar os perigos.” Dos perigos abordados são exemplo o Cyberbullying, invasão de perfil e a publicação de informações nas redes sociais.
Para além disso, e indo de encontro ao que referimos no inicio desde artigo, a Escola de Alphaville investe também no uso de tablets (foto abaixo), e aposta na utilização de aplicações para a realização de actividades pedagógicas.


Alex Gomes, doutorado em Ciências da Educação pela Universidade de Paris, refere que é um papel da escola o de consciencializar as crianças e os jovens. “Essa geração tem muita habilidade técnica, mas pouca habilidade social. Expõem-se demais e lidam muito mal com as questões de privacidade. Se o papel da escola é o de mostrar que o cidadão deve comportar-se com responsabilidade ou respeitar os mais velhos, o mesmo se aplica quando se trata de alertar sobre a Internet”.

No entanto, o especialista adverte que a escola não deve punir comportamentos inadequados em ambientes virtuais, e adianta que “a partir dos 16 anos, alunos e professores podem responder pelos seus actos. Não cabe à escola criar regras e normas. A legislação encarrega-se disso caso exista um erro mais grave”.

Ainda no Brasil, o Colégio Farroupilha, em Porto Alegre, apresentou também um Guia de Postura nas Redes Sociais onde constam recomendações para evitar a publicação de conteúdos ofensivos/difamatórios nas redes. Segundo a Psicóloga Educacional da escola, Luciana Motta, “Não podemos ficar isentos de orientar os alunos em relação à postura nos meios virtuais”. A psicóloga entende que a grande parte da interacção ocorre fora do âmbito escolar, no entanto esta pode reflectir de forma positiva ou negativa a convivência entre alunos, professores e funcionários. Este guia foi entregue a toda a comunidade escolar, mesmo aos pais de crianças que ainda não sabem ler, para que as preparem para este mundo.


Para esta escola, há uma tentativa de equilíbrio na utilização das redes. Por norma os acessos são bloqueados, sendo que são permitidos para a realização de tarefas em sala de aula que, por sua vez, são integralmente monitorizadas.
Uma das iniciativas da escola, foi o desenvolvimento de sketches sobre o tema. A psicóloga refere que assim, os alunos “puderam ver o que é permitido colocar no Facebook, assim como perceber que acções os expõem. Os alunos aprenderam a ter uma postura ética nas redes, e respeitar os outros utilizadores.” referindo-se ao Cyberbullying.

Relativamente à questão central do artigo, Luciana Motta refere que “a recomendação que damos é a de que tenham bom senso. A nossa preocupação é garantir que os papéis fiquem bem definidos. Professor é Professor, aluno é aluno, e é assim que deve ser também nas redes sociais.”Qual a sua opinião acerca deste tema? Devem os professores e alunos interagir nas redes sociais?

Fonte: Pplware

Partilha